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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: https://ricardofrancagusmao.escavador.com/

 

RICARDO FRANÇA DE GUSMÃO
( Brasil – Rio de Janeiro )

 

Jornalista, professor e poeta, Ricardo França de Gusmão foi repórter especial de O DIA. Cobriu casos de repercussão, como as chacinas da Candelária e Vigário Geral. Conquistou 2 Prêmios Internacionais de Reportagem, (DH) e um nacional, Tem 27 livros publicados. Um dos prêmios foi o Bartolome Mitre, da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP-Miami), categoria Direitos Humanos, com a série de reportagens investigativas 'Nota 10 em Violência'. A reportagem denunciou o tráfico de drogas nas escolas do Rio e foi considerada a melhor contribuição da Imprensa nas Américas no combate ao narcotráfico. No jornal, onde trabalhou até 1999, alçou o cargo de repórter especial, quando recebeu Moção da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro pela relevante contribuição à sociedade como poeta e jornalista. Entre 2010 e 2012 foi editor-chefe do jornal O SÃO GONÇALO, veículo ligado à Fundação Universidade Salgado de Oliveira (Universo), em São Gonçalo/RJ.

 Em 2011,com uma série de reportagens sobre sustentabilidade realizadas no OSG, obteve o 2º lugar no Prêmio Internacional de Direitos Humanos em Jornalismo. A reportagem 'O Peixe chegou. E agora?', revelou os bastidores dos impactos do Polo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí e cidades da região. O Prêmio é concedido pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH) e Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Rio Grande do Sul, com o apoio da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio Grande do Sul (ARFOC/RS) e da ARFOC/Brasil.

Visa estimular o trabalho dos profissionais do jornalismo na denúncia das violações e na vigilância ao respeito aos Direitos Humanos e tem apoio da Secretaria Regional Latino Americana da UITA – União Internacional dos Trabalhadores na Alimentação, Agricultura e Afins. Com a mesma série, de 13 capítulos, foi finalista do 2º Prêmio Jornalistas & Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade 2011, eixo Rio-SP, categoria jornal. Ricardo França foi assessor de imprensa da Secretaria de Estado de Segurança (Seseg-RJ), em duas ocasiões. Nela, passou pelas assessorias de comunicação, também, das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), foi editor-chefe da Intranet da Polícia Militar-RJ, a 'Família Azul', e assessoror de imprensa da Polícia Civil-RJ. Exerceu, entre outras, as funções de coordenador de conteúdo do Portal da secretaria e editor-chefe dos dois sites das UPPs. No início da carreira, França trabalhou na assessoria de imprensa da Superintendência de Esportes do Estado do Rio de Janeiro (Suderj), entre 1989 e 1991.

Foi assessor de Comunicação Social do Departamento de Marketing do Centro Universitário Serra dos Órgãos, e editor do Jornal da FESO, entre julho de 2000 a maio de 2002. Em 2001, também trabalhou como assessor de imprensa do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e foi editor-chefe do jornal Plantão HUPE. De Janeiro de 2007 a fevereiro de 2010 foi assessor de imprensa da Secretaria de Estado de Segurança e coordenador de conteúdo dos sites SESEG e UPP Repórter. Na televisão, Ricardo França trabalhou como coordenador de produção e pauteiro pleno da Intertv Serra + Mar, em Nova Friburgo, e Intertv Planície, em Campos dos Goytacazes – afiliadas da Rede Globo, entre 2004 e 2005. Foi repórter e roteirista do programa Documento Especial, da TV Bandeirantes, contratado pela produtora Comunicação Alternativa-RJ, do jornalista Nelson Hoianeff.

Especialista em Telejornalismo pela Universidade Estácio de Sá, de julho de 2002 a julho de 2010 Ricardo França foi professor de Assessoria de Imprensa; Técnicas de Reportagem; Redação I; Técnicas de Entrevista e Pesquisa, Introdução às Profissões, Projeto Experimental I e Projeto Experimental IV. Na Estácio, exerceu, ainda, os cargos de coordenador de jornalismo do Núcleo Prático de Comunicação (Nucom) do campus Madureira (2005 a 2009). Foi, ainda, editor docente da Agência de Notícias Experimental Zunido e do Blog Jiló Press, campus Madureira, zona norte do Rio de Janeiro. No campus Nova Friburgo exerceu o cargo de supervisor de operações do Núcleo Prático de Comunicação Social e coordenador docente de Mídia Impressa. Na academia, em dezembro de 2004, obteve o 1º lugar no 21º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo com a série de reportagens "Sexo & Cia: o mercado do prazer em Nova Friburgo", de 31 capítulos, publicada no jornal A Voz da Serra, como professor orientador da Universidade Estácio de Sá. Como poeta, em 2003, lançou o livro de poesia 'O Poema Que Morreu, Eu e Outras Vítimas'. Em abril de 2004, obteve o 3º lugar no 1º Concurso Nacional de Poesia para Jornalistas, com a obra "O Poema que Morreu". Evento promovido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, patrocinado pela Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), com apoio da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e da Academia Brasileira de Letras (ABL).

É um dos fundadores da Sociedade Carnavalesca Embaixadores da Folia da Cidade Maravilhosa (RIO/RJ). Idealizador do PoÊterÊ e do PoÊtisÁ, festivais de poesia e arte de Teresópolis/RJ e Nova Friburgo/RJ, na Região Serrana, respectivamente. XADREZ - Amante do xadrez, Ricardo França, tem registro na Confederação Brasileira de Xadrez - ID CBX: 49648 e Federação Internacional de Xadrez (FIDE), ID: 22716173. Criou, em 2016, a ESCOLA DE XADREZ DEFENSORES DO REI. Projeto social, educacional e esportivo, gratuito, voltado para crianças, adolescentes e jovens de comunidades carentes do Rio de Janeiro. Já realizou ações (oficinas) junto ao GRES Império Serrano, em Madureira, Zona Norte do Rio, junto a crianças da comunidade do Morro da Serrinha; ações com a ONCIP Casa Ronald Mc Donald; e com o Projeto Pró-Criança, que assiste a crianças dos morros do Estado e Palácio, em Niterói. O projeto, independente, é uma ação social, e trabalha com 'recortes' importantes, como a diversidade, gênero a questão do território, a ética, cidadania, de modo a promover a inclusão social. Tem como foco, também e acima de tudo, dar o alicerce necessário aos jovens para que eles desenvolvam, no escopo de suas personalidades, a capacidade de superação. Um treinamento de vida para a vida toda. LITERATURA - Ricardo França de Gusmão tem 27 livros de poesia, contos e crônicas publicados nas versões impressa e digital, pela Amazon. Ano 2022.

 

OFICINA – cadernos de poesia  29.   Rio de Janeiro: OFICINA Editores, 2001.  108 p. 23 cm.    Ex. bibl. Antonio Miranda

 

O ENSINAMENTO DA PEDRA

Tenho que entender antes de julgar a PEDRA que me alvejou.
Enxergar flores onde existe PEDRA.
Desconhecera a PEDRA feita de PEDRA.
A PEDRA com segundas intenções, revestida de maldade humana.
É necessário reinventar a PEDRA em forma de antipedra. Entender
A aspereza da PEDRA para extrair a PEDRA doce da PEDRA amarga.
Esse é o ensinamento da PEDRA.

Tenho que dialogar com a PEDRA, amar a PEDRA
e fazer da PEDRA a minha Amiga.
Para não tropeçar e não levar novamente uma pedrada na cabeça.
Para não morrer seco, desertificado, com a garganta
Empedregulhada. Se a PEDRA tivesse um coração, talvez, ficasse triste
De ter me atingido em cheio.
Esse é o ensinamento da PEDRA.

As PEDRA não tramam machucar ninguém.
São meros objetos arrancados
Da natureza e lançados no ar. Miradas para ferir mais do que matar.
As PEDRAS são usadas por mãos danadas. Mão governada por mente
De gente de PEDRA.
Não quero me transformar em idêntico se pedregulhoso.
Esse é o ensinamento da PEDRA.

Não é correto atirar nunca, jamais, nem a primeira nem a segunda
Nem a terceira PEDRA. Não é correto devolver a PEDRA.
Já passamos da idade da PEDRA.
Porque receber pedrada dói. Dói por fora e dói por dentro.
Gente é gente. PEDRA é PEDRA. E a PEDRA é inocente.
Tenho que pegar as PEDRAS que caíram sobre a minha cabeça
Para erguer um monumento às PEDRAS.

Mesmo que isso doa pra valer.  A dor passará.  A PEDRA não passará.
Esse é o ensinamento da PEDRA.


FIDELIDADE

Dorme, companheiro,
no ombro dessa que sempre está
quando você procura.
Que não foge do teu lado
quer você vença ou não a luta.
Queda, companheiro,
nos braços dessa candura.
Descansa no amor que balança
no seio compulsivo dessa moça
que te aguarda,
no silêncio do teu corpo,
e no vazio teu sinônimo
que aflita ela abraça.
Igual a ela não existe,
melhor que ela você não acha.
Valorize-se ao ponto de fazê-la
abrigo
sempre que o perigo
te despir do homem
e a necessidade te fizer menino.
A mulher amada, amigo,
tem uma fragilidade que te vence
e um carinho que nunca mais se esquece.
Essa uma vez na via aparece
depois, nunca mais se encontra.
Se perdemos ficamos
com um corte na parte deserta do peito
que sangra
e um vazio de morte inserido
na sombra.

 

*

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Página publicada em novembro de 2022


 

 

 
 
 
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